Páginas

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Nobreza na crise

O assunto da crise tem duas vertentes. Uma, associada à conjuntura econômica e política (e histórica também, coisa que a maioria parece esquecer). Outra, ligada à psicologia humana que, em certos casos, parece gostar de situações tristes -  uma espécie de morbidez intrínseca, doentia.
No primeiro caso, basta uma conversação entre gente que entende do assunto: economistas, filósofos, cientistas políticos, pessoas experientes no assunto, profissionais, estudiosos... Mas a extensiva carga de opiniões e "achismos" é torrencial hoje em dia. E cansa. E, claro, não ajuda em nada. A ninguém.
Claro que isso se mostra muito profícuo ao se unir à segunda vertente, ligada ao pessimismo, dramatização, provocações e, não raro, vulgaridades. É vulgar atrapalhar quando não se pode ajudar. É igualmente vulgar estar lamentando-se, repetindo para todos como as coisas estão difíceis...
A atitude contrária à vulgaridade é a nobreza. O nobre de espírito é independente de cargos e de posses. O é pela sua atitude e natureza interior. É uma questão de conduta, de postura. E é vantajoso estar com pessoas assim, em momentos de crise ou não.
Se não pode ajudar, não atrapalhe. É uma frase da sabedoria popular. Mas parece que até a sabedoria popular foi esquecida há muito tempo. Quem pode resgatar a sabedoria então? Bem, com certeza não os vulgares, nem com mil opiniões. No entanto, os nobres (onde estão?) com algumas palavras de ciência, sim, podem ajudar.
----
A nobreza obriga, diziam os mestres templários. E os líderes que se sentem obrigados a sustentar uma atitude de valor em momentos difíceis ajudam muito a enfrentar os problemas. E ajudam a muita gente. Quem não se sentir obrigado não responda, então. Apenas agradeça: obrigado!

Nenhum comentário:

Postar um comentário