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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Por que não?

Lendo um texto sobre lifestyle (estilo de vida) fiquei admirado com a delicadeza e, ao mesmo tempo, a firmeza da autora: ela mencionava que estava escrevendo aquele post em um café em Satorini. Pude até imaginar-me lá, bebendo um expresso, com o notebook sobre a mesa, tendo numa janela ao lado o azul típico da Grécia. E por que não?
Nossa imaginação não deveria ser limitada pela nossa memória. Isto é, pelo fato de no passado nunca termos uma vivência equivalente, não deveríamos pensar que não podemos vivê-la agora ou no futuro próximo.
Nossa imaginação tampouco deve ser vítima de baixa auto-estima, falta de dinheiro, pouco tempo disponível. Ora, é ela mesma, a imaginação criativa, que pode nos ser útil para solucionar estes problemas todos.
Então, por que não imaginar-se fazendo o que se quer fazer? Por que não dar-se o direito de colocar-se mentalmente em situações tão desejadas que possam servir de meta e motivação pessoal?
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A porta de entrada para a realização dos nossos sonhos é permitir-se viver por isso. E é fundamental aceitar integralmente (ou seja, com todas as consequências e o devido preço a pagar) a possibilidade de realizarmo-nos, de fazer coisas que queremos fazes e viver momentos que gostaríamos de viver.
Comece imaginando... por que não?


terça-feira, 19 de agosto de 2014

Tudo no mesmo local

Imaginem se as academias voltassem a ser como fora a antiga Academia grega, que deu nome aos atuais espaços de fitness?
Vejam, eu também frequento as atuais academias, mas seria muito legal se além de exercitarmos o corpo pudéssemos também exercitar a alma, não? Tudo no mesmo local. Por exemplo: um andar para musculação e ginástica; outro andar para música, teatro, poesia; mais outro para leitura, matemática e meditação. Não seria interessante?
O nome da original escola de Platão veio de uma homenagem a Akademos, um famoso herói ateniense daqueles tempos... Acho que hoje, no mínimo, dificultamos nossas oportunidades de treinamento. Pois mesmo que haja lugares para fazer tudo o que se quer para o autodesenvolvimento, eles não estão concentrados no mesmo local.
(E lembrem que naquela época eles não tinham problemas de trânsito nas grandes cidades para se deslocar de um bairro a outro).


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Sobre o filme "Planeta dos Macacos"

Este último filme do "Planeta dos Macacos" contém cenas de liderança não recomendadas para menores de idealismo. É que ele ficou tão realista com relação às possibilidades dos conflitos dentro de um grupo, que pode ser perigoso... Brincadeiras à parte, recomendo assistir o filme com olhar investigador sobre o tema da liderança.
De um lado, vemos a boa liderança inspirada no modelo do líder-servidor, que se dedica à causa maior de proteger e dar a vida pelos seus seguidores. De outro lado, temos a tirania, estimulada como sempre pelo medo e a ganância. É sempre assim. O medo e a ganância mobilizam a violência, em todos os sentidos.
O interessante é que o filme apresenta estes modelos tanto no gênero humano quanto no gênero dos macacos. Agora pergunto: de que lado você está como líder?
Assista o filme e responda, para si mesmo.
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A propósito: a pergunta se dirige à escolha da boa sobre a má liderança! Não se trata de escolher sobre homens e macacos... :)

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Manifesto contra a Burrice

A burrice assola a população do planeta com suas garras invisíveis (ou visíveis?). Temos de lutar, valorosos, contra este monstro. E como fazer isso?
A primeira coisa a fazer é reconhecer o inimigo. E a verdade é que ele se apresenta em qualquer um de nós, pois burros somos todos, às vezes. O que é inaceitável é a submissão. Ou seja, não podemos, seres humanos, aceitar a derrota. Nosso destino é a vitória sobre a besta, talvez a real besta do apocalipse. Só podemos aceitar um único caminho: vencer a burrice.
Outra coisa muito importante: saber qual é o seu contrário. E, por favor! Não é a esperteza, a malandragem. É a inteligência, nobre de valores, repleta de sagacidade espiritual, plena de bondade e amor e amizade e solidariedade. O contrário do burro é o inteligente. E o inteligente é justo, é belo, é bom.
Não é fácil vencer a burrice. Mas é possível. Conheci gente na vida que me inspira a todo momento para seguir na guerra interior contra este mal (seria este o verdadeiro mal do século? deste século?). Os grandes sábios da humanidade, os gênios da renascença, os humanistas, os idealistas, os filósofos, os grandes líderes, todos servem de modelo para renovarmos sempre a nossa esperança em direção à inteligência.
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A burrice não faz história. Antes, a detém.
Não sejamos estúpidos! Podemos derrotar a burrice.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Vendo o invisível....

Em inglês a sigla KIB - Knowledge Intensive Business - sugere uma "elite" de empresas cujos ativos intangíveis dão o tom do negócio. Na sua maioria, são empresas de serviços de alto valor agregado, empresas de software e TI, empresas de alta tecnologia e organizações com constantes investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Nesses ambientes, o conhecimento é o rei...
Os profissionais que atuam nesses ambientes são normalmente muito qualificados e o desafio de liderança num contexto assim tem suas particularidades: as pessoas tem iniciativa natural e não aceitam muitos procedimentos de controle de suas tarefas; a produtividade desses profissionais normalmente é maior quando estão mais "à vontade", podendo expressar sua inteligência e criatividade; é comum também encontrarmos especialistas, com expertise direcionada e com experiência acumulada em uma área do conhecimento; suas atividades e o seu desempenho muitas vezes é subjetivo...
Essas equipes constituem um desafio interessante para os líderes. Por exemplo, nas empresas de serviço de alto valor agregado (professional services) onde um grupo de advogados, arquitetos, engenheiros é liderado por um par, ou seja, alguém que compartilha com seus liderados uma elevada qualificação técnica, a confiança se desenvolve na medida em que são "testados" os conhecimentos e idéias a respeito dos temas de que tratam. É comum ver uma liderança distribuída, mais dispersa e compartilhada.
Por outro lado, ao explorar a troca de conteúdo, também surge uma coisa muito legal: esses times constroem conhecimento juntos. As interações dentro da equipe normalmente são muito produtivas, intelectualmente intensas e com constantes trocas de opinião, idéias, experiência e inovação também.
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Como liderar profissionais assim? Vendo o que normalmente ninguém vê. O conteúdo é invisível aos olhos da maioria das pessoas, mas é nele que está a confiança e a valorização dos profissionais e do negócio todo. Para liderar equipes em negócios intensivos em conhecimento, os líderes devem ver o invisível.