A liderança é uma capacidade que cresce com a experiência.
Digo “capacidade”, por que é sempre muito confuso enquadrar o tema como
competência, conhecimento, cargo ou atitude. Podemos dizer que é tudo isso
junto, misturado. Uma capacidade, simplesmente.
Toda capacidade pode se expandir e se desenvolver. Não é só
questão de tempo, obviamente. Mas é também questão de tempo.
Sabemos que o tempo não outorga nada de graça. Não basta
esperar a cronologia dos anos passar... há que aproveitar as oportunidades que
o tempo confere, nesta “dimensão da evolução”, como denominou o filósofo Jorge
Livraga. Algumas pessoas não se modificam ao longo dos anos. Outras sim.
É que a experiência é fruto do tempo e da consciência.
Juntos. Só tempo, não. Só consciência, com pouca vivência, também não. Ao menos
no que tange à atividade do líder, posto que vai precisar de uma bagagem humana
– recolhida em primeiro lugar da sua própria vida – para liderar seres humanos.
E com isso vem a maturidade. Uma mítica filha do tempo vivido conscientemente;
o produto de uma carreira cheia de acertos, erros, êxitos, dores, experiências
integradas sem medo pelo profissional.
Podemos destacar alguns níveis de maturidade de um gestor:
- Liderado
- Líder
- Líder de líderes
- Educador de líderes
Tudo começa ao sermos liderados.
Claro! Começamos a aprender como liderar (ou como não liderar) a partir de
nossas experiências como integrante de uma equipe com um chefe ou coordenador.
Aí começa a carreira de um grande executivo.
Como líder de um
grupo de pessoas que devem realizar as tarefas, o profissional vai começar a
entender que é necessário delegar, apesar de que a responsabilidade não passa
adiante. Continua sendo dele. Agora ele tem dois problemas. Mas ainda assim é
inevitável. Pois não pode fazer tudo sozinho.
Como líder de líderes,
o gestor nasce como um executivo que conduz processos mais complexos, onde a
atenção e o domínio do negócio se tornam diferentes. Agora as coisas tendem a
fugir do controle. Há que ter muito mais atenção. E como? A experiência mostra
que é possível, pois há bons gestores. Mas é difícil, ninguém pode negar.
E, finalmente, na apoteose da carreira de um líder, está a
possibilidade de ser um educador de
outros líderes. Ensinar o que sabe e formar novas lideranças. Apoiar o
crescimento de outros gestores com sua experiência e conhecimento. É o mais
legal! Poder ver pessoas crescendo naquele ofício que se viveu ao longo de
alguns anos. A maestria só aparece quando se vêem os frutos. Os bons frutos.
Outros líderes. Outros bons líderes.
Estes níveis de maturidade são trabalhados pela Grandi&Garay
através de treinamento e consultoria. Se tens interesse em conhecer mais, entre
em contato conosco. Só não pense que tudo isso é fácil. Só acha que é fácil,
quem nunca viveu.