Páginas

terça-feira, 31 de março de 2015

Onde gente importa mais que máquina

Eu sei que muitos RHs professam a ideia de que as pessoas são o principal ativo das empresas. Eu concordo com isso. Mas em parte. A verdade é que o grau de importância das pessoas depende da visão de cada empresário.
Em algumas organizações, as pessoas não são consideradas o principal ativo. E algumas vezes, pasmem, eles estão certos. Não por que os seres humanos não tenham valor absoluto (eu penso que têm). Mas por que, do ponto de vista do negócio, algumas vezes há outros bens que definem a competitividade com maior propriedade que as gentes dali... Sempre haverá lideranças e cérebros-chave. No entanto, podem ser excessão num contingente maior. É possível uma empresa ter uns 500 colaboradores e apenas uns 50 que garantem a operação. São os chamados cargos-chave.
Agora, é interessante notar que há negócios cujo principal ativo é mesmo, de verdade, sobremaneira, especialmente, sobretudo, muito mesmo, o indivíduo. Trata-se daqueles negócios intensivos em conhecimento, diferentemente dos intensivos em bens de capital - como na maioria das fábricas. Nestes, o ser humano é realmente o astro principal. O pessoal de RH pode vibrar! (Eu também vibro).
Software, advocacia, arquitetura, consultoria, engenharia, design, finanças, entre tantos outros ramos de atuação, permitem encontrar empresas com essa característica. As próprias fábricas podem se reinventar e agregar valor aos seus produtos e processos através do conhecimento. Há um cenário, não para o longo prazo, mas para os próximos anos que aponta para esse fator: a (re)valorização do humano nos negócios.
----
A economia do século XXI está em movimento e cada vez mais o conhecimento, a criatividade, a informação, o insight, são preponderantes. Sugiro você refletir aonde vai querer trabalhar nos próximos anos. Eu tenho uma dica: onde gente importa mais que máquina!

Nenhum comentário:

Postar um comentário