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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Similia similibus

Nós temos companhias compulsórias devido às atividades do nosso cotidiano - no trabalho, muitas vezes não podemos escolher com quem conviver. Mas se pensarmos ao revés, do outro lado também há pessoas que não têm possibilidade de escolher com quem convivem. Ou seja, nós também somos companhia compulsória para muita gente...
Mas o semelhante atrai o semelhante. Similia similibus, diriam os magos renascentistas. Se acreditarmos nisso, cabe a visão de que de alguma maneira a natureza oferece as oportunidades para estarmos com quem se assemelha à nós. Ou seja, sempre haveria um motivo para estarmos com quem estamos. Podemos não conhecer a causa, mas ela existe, e guarda o mistério do porquê tivemos de interagir com este ou com esta. Durante o tempo de convivência, pode ser que descubramos este motivo. Pode ser que entendamos que há coisas a aprender e a compartilhar; e até pode ser que surja uma nova amizade, duradoura, que se preserva depois.
De qualquer forma, podemos tentar, do nosso lado, deixar sempre uma marca boa... Se aconteceu de termos de trabalhar com essas pessoas, da mesma forma aconteceu de terem elas que trabalhar com a gente. Estejamos sempre prontos para fazer o melhor, dar o melhor.
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Podemos não ter controle sobre todas as nossas companhias, mas temos sempre o controle da companhia que somos para os outros. Se não entendermos o que temos para aprender, entendamos o que temos para ensinar.

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