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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Futuro do pretérito?

Ele teria feito isso... Nós poderíamos ter feito aquilo... Eu mesmo poderia fazer.
Sonhos, possibilidades, hipóteses até. Nos últimos dias de um ano é comum refletirmos sobre o próximo ano. Também é comum pensar no que ocorreu ou quase aconteceu no ano que passou. O futuro e o passado se mesclam na hora exata, no dia 31 de dezembro, à meia noite. No instante preciso da virada, os tempos se transformam.
O futuro está sempre vindo. Não precisamos de esforço para garantir isso. A natureza própria do tempo se encarrega dele. Desafio mesmo é atrair o futuro desejado. Propiciar o trilho certo para que nos venha ao presente as imagens projetadas nessa tela tão especial. Como fazer isso?
Se o futuro está sempre vindo, a estratégia é atuar com muita consciência no momento presente, preparando e preparando-nos para que as coisas se transformem em coerência com o que imaginamos. É como criar o receptáculo adequado para receber o objeto que ali se encaixa melhor.
Os sonhos, para se tornarem realidade, precisam de um encaixe coerente no agora. Planejar é coerente. Agir também é. Aprender e corrigir o rumo numa eterna espiral de crescimento é muito coerente. Coerência é a chave.
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Uma dica: para evitarmos de usar o futuro do pretérito (hipóteses não sucedidas) há que utilizar o presente. E, quem sabe, tenhamos muitas histórias boas para contar. Todas no pretérito-mais-que-perfeito.

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