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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Fronteiras (de fora e de dentro)

Quando eu nunca havia trabalho em projetos internacionais as fronteiras do Brasil pareciam-me mais distantes. Depois, em contato com empresas das Américas do Norte e do Sul e da Europa, passei a ver as "bordas" do país de outro modo. Parecem-me agora mais perto... Cruzar a fronteira - fisicamente ou por telefone, skype, e-mail - é hoje coisa comum e faço-o toda semana.
E os limites da vida, em geral, não são assim também? Eu acho que a metáfora se aplica bem diretamente: todo desafio, quando é superado, torna-se coisa comum, trivial até, mas não sem antes dar aquele frio na barriga. Antes de ultrapassar um limite, sempre há uma dose mista de ansiedade, medo, insegurança. E quando, tomados de heróica coragem, qual naquelas sagas cavalheirescas à lá Don Quixote, arremetemos contra os "moinhos de vento", constatamos que podemos vencer e ficamos satisfeitos por atravessar mais uma borda.
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Imaginemos que toda limitação externa, para fazer as coisas, corresponde a uma limitação interna, equivalente, que será inevitavelmente transposta quando ousarmos desafiá-la. Assim, ficamos mais globalizados, cosmopolitas, internacionais. Por dentro e por fora!

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