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sábado, 4 de maio de 2013

Mudar só por mudar?

Recentemente tive de lutar contra meu apego e modificar algumas coisas numa das organizações que dirijo. Ser diretor implica em ter de fazer o que é necessário, não necessariamente o que gostamos...
A velha resistência às mudanças que toca todo ser humano acusa o golpe quando mudamos móveis de lugar, alteramos o lay-out das salas, invertemos o fluxo do movimento das pessoas. É bem concreto, e bem subjetivo também. 
Dá para ver como o visual e o concreto implicam em símbolos que nos indicam valores - pessoais e coletivos. Por exemplo, a arquitetura, a decoração, a arte, o paisagismo, mexem com sentimentos que influenciam a atitude dos "usuários" daquele espaço. 
Mas não se pode mudar só por mudar. Por um afã de emoções quaisquer... A mudança tem de ter sentido, justamente pelo poder psicológico que encerra. Isso requer direcionamento. Requer um sentido, uma teleologia para as coisas. 
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Refleti sobre essa última experiência junto com alguns amigos e, dialogando, cheguei a ver uma coisa importante: não mudamos só por mudar. Mudamos por que era o que deveria ser feito. Era nessa direção que tínhamos de ir.
A inovação ou a mudança por mudar pode ser perda de tempo... Felizes dos líderes e dos seus liderados quando têm um sonho, um objetivo ou um destino claro para onde estão indo. Aí a mudança ganha valor.

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