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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Ingenuidade x Pureza

Adam Smith afirmava a possibilidade de o mercado, pela "mão invisível", regular-se. Isso é ingenuidade.
Basta ter um pouco de experiência de vida que se pode ver que há pessoas com uma intenção, digamos assim, não tão humana. Não são puros o suficiente para determinar ações em proveito da causa comum ou de um bem coletivo. Atuam, isto é, em proveito próprio. São egoístas.
Agora, vejam, eu acho que os bons líderes devem ser puros. Devem ser humanistas, bondosos e capazes de agir pelo bem das pessoas. E tenho a convicção de que é possível formarmos líderes assim. Sou um platônico... Com isso, muitos dizem que sou ingênuo.
Acontece que pureza não é ingenuidade. É valor e é princípio.
Não precisamos acreditar em qualquer coisa, pelo simples fato de que muitos o afirmem. Estejam entre eles, Adam Smith, Marx, ou quem for. Mas com certeza devemos acreditar em nós mesmos. Isso também é pureza, não ingenuidade.

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