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segunda-feira, 14 de março de 2016

Sabe-se lá...

A incerteza quanto ao futuro é uma das causas de estresse das pessoas. Todos nós, em vários momentos da vida, ficamos incomodados com a falta de clareza sobre o que poderá acontecer. São circunstâncias políticas, econômicas, familiares, profissionais; tantas dimensões na vida que se mostram por vezes incertas. Sabe-se lá o que vai acontecer...
Epíteto, filósofo estóico, dizia em Roma que há coisas que dependem de nós e outras que não dependem. Para além da obviedade da frase, acho que pode ser bem prático pensar e agir assim, não?Para além do fato de que ensinava isso há quase dois mil anos atrás, acho que pode ser aplicado agora também. Se por um lado não podemos definir tudo com clareza, podemos sim definir aquilo que está dentro de nossa esferas de domínios.
Os líderes são cobrados e chamados a responder sobre coisas desse tipo. Seguidores, liderados, subordinados, influenciados, exigem orientação e um esclarecimento sobre para onde estamos indo. O que vai acontecer com a empresa, afinal? Como vamos superar a crise? Por quanto tempo vai durar essa recessão? Que será que vai acontecer no governo?
Não sei responder à maioria dessas perguntas. Mas sei dizer com muita clareza que o que depender de mim será feito da melhor forma possível. Também posso convidar (ou melhor, liderar!) as pessoas para fazerem o mesmo: vamos fazer o que nos cabe com toda a determinação.
Diante da recessão, vamos movimentar nosso negócio. Diante da crise política, vamos estabilizar as nossas relações. Frente à incerteza econômica, vamos definir nossas certezas no escritório.
O que pode acontecer é tão incerto quanto as muitas variáveis em jogo. É impossível montar uma equação tão complexa. Sua solução, ademais, não parece ser de todo racional. Exige vontade, uma boa dose de intuição, assumir alguns riscos, forte energia emocional e assertividade.
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Com essa atitude, todo líder pode avançar com sua equipe no mercado que estiverem. Seja ele qual for, em que circunstâncias esteja. Pois isso é o que depende de nós.
Mas aos líderes que não se ocupam do que lhes compete diretamente, o que vai acontecer? Sabe-se lá...

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