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terça-feira, 26 de junho de 2012

Liderança na prática. Prática na liderança.

Já perceberam que os lutadores passam dias e dias treinando, exaustivamente, para lutar - quando muito - 2 ou 3 vezes no ano, apenas? É certo que a vida do executivo não é exatamente igual às lutas no tatame ou no octógono. É certo, contudo, que se parecem. 
Em alguns casos, vive-se uma pressão psicológica equivalente. Em outros casos, vive-se a ansiedade e a incerteza com relação ao futuro. Noutras situações, o líder empresarial experimenta a dor... as perdas, as dificuldades, os riscos e ameaças são constantes nos negócios. Há casos, inclusive, em que se sente um dia de frustrações, para, em seguida, vivenciar um dia de êxitos e uma quase percepção de que se venceu um campeonato. 
Algumas vezes se vence por perseverança. Noutras vezes vencemos por astúcia. Há momentos em que nossos êxitos são fruto de um acertado planejamento, ou uma boa execução (ou ambos). As conquistas podem representar lutas rápidas (semelhantes a nocautes no primeiro round) e há até aquelas conquistas que chegam aos últimos segundos da competição.
Há muitas diferenças também nesta minha metáfora. Há muitas variáveis. Há uma série de coisas que se pode dizer... Porém, quem pode negar que, em proporção, os gestores treinam muito menos que os lutadores profissionais?
Propomos uma nova abordagem ao exercício e, sobretudo, ao desenvolvimento da capacidade de LIDERANÇA: treinar. Exercitar-se. Pôr na prática as habilidades que fazem um bom líder. Aprimorar, qualificar, testar, treinar. 
A vida de um profissional não precisa ser só luta. Pode e deve ter momentos de "afiar o machado". 
A probabilidade de encontrar-se com a vitória e ser por ela acompanhado, à maneira dos antigos sábios de Samotrácia, que tinham na Deusa Nikê, alada, a representação da vitória, cresce na medida em que nos preparamos para isso. 
Você quer vencer? Todos querem... Quantos se preparam para a vitória?

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