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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Ampliando limites

Os limites definem. Se um polígono não tivesse os seus, desenhando seu perímetro e forma, não teria identidade - um triângulo não seria um triângulo, um quadrado não seria um quadrado. Analogamente, um indivíduo se define pelos seus limites.
Há limites físicos, que evidenciam nossa anatomia. Há limites vitais, que estipulam nossa cadência. Há limites psicológicos, que circunscrevem nossa personalidade. E, claro, há os limites morais! Os mais importantes.
Limites morais não devem ser ultrapassados. Limites psicológicos, se forem, causam neuroses e outros tipos de transtorno (que os psicólogos expliquem). Limites energéticos e físicos podem ser movidos, com exercícios e boa alimentação; ou então, bem, a idade se encarregará disso.
Mas e as lideranças que buscam sempre ampliar limites? Podemos, sim, desenvolver o nosso potencial e aumentar nosso poder de influência. Como? Trata-se de expandir nossa capacidade de ir à frente dando bons exemplos, nossa capacidade de cativar pessoas e nossa inteligência executiva. Aí está o âmbito do desenvolvimento de melhores líderes. Fazendo assim, não os desfiguramos, não os corrompemos, não os tiramos a ideia original de autoridade para os seus liderados. O difícil será fazer isso com equilíbrio e harmonia. Do contrário, poderíamos gerar tiranos (só impetuosos), permissivos (só amiguinhos) ou chatos (só analíticos). 
Formar e desenvolver líderes não é fácil. Requer conhecimento, experiência, riscos também. Mas é necessário, pois a carência de bons líderes na sociedade atual está no limite... já quase a desfigurando.
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Certo. Podemos expandir os limites de uma forma geométrica aumentando sua área sem tirar-lhe a ideia. Mas sempre preservando seus ângulos, mantendo suas proporções.

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