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segunda-feira, 11 de abril de 2016

Não aceitar

Resignar-se é aceitar as circunstâncias. É assumir a responsabilidade pelo que se quer viver. É enfrentar as situações, não fugir dos desafios.
A resignação é uma virtude, desde que não aflija princípios e valores morais. Também pode ser vista como uma força quando se trata de resistir às intempéries e circunstâncias difíceis que passamos para conquistar aquilo que queremos. Porém...
Quando fere nossos mais sagrados valores, não devemos aceitar. Seja o que for, temos de dar um jeito de modificar a coisa. O efeito é ter a consciência leve. Faz bem para o sono. Quando nos restringe o poder de realização igualmente é um mal. Atrapalha, não ajuda. Ao invés de resistência, que é força, manifesta-se como limitação, que é fraqueza.
A questão então é discernir se estamos aceitando um desafio ou se estamos aceitando ficar parados.
Defrontar-se com medos e incômodos é normal. Na maioria das vezes é até um sinal de que estamos indo no caminho certo - aquele "frio na barriga" é sintoma de que estamos expandindo nossos limites, fazendo coisas novas. Talvez por isso Sócrates dizia que coragem é saber o que temer e o que não temer. Coragem é sabedoria.
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O medo pode ser um aliado. Aceite-o como conselheiro, nunca como fiscal. Não podemos aceitar o comum, o cômodo, o medíocre.
Se, como líderes, resignamo-nos, que vai sobrar para nossa equipe?

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