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segunda-feira, 18 de abril de 2016

A solução para o país (equação diferencial)

Não está nos sistemas.
A solução para o país - qualquer país - está nas pessoas. E sobretudo nos seus líderes.
A equação é evidentemente complexa, cheia de variáveis. E é uma equação diferencial, ainda por cima, aonde a tangente gráfica representa a inclinação do grupo humano em termos de interesses e esperanças. A principal variável são os líderes. E a relação que têm com os liderados é o termo mais difícil de calcular.
A liderança define a direção da maioria das ideias e ações. Seja movendo as massas, seja representando colegiados (de classe, de profissão, de ideologia), seja coordenando organizações e instituições, é na relação entre líderes e liderados que notamos o nível cultural de um povo, o grau de consciência dos seus indivíduos.
Se queremos um país melhor precisamos formar melhores líderes (muito melhores). E formar líderes não é questão de ensinar coisas técnicas, só. É questão de ética e moral, é questão de caráter, integridade e fortaleza interior. É questão de inspirar valores universais, dos quais todos podem tomar como referência para convergir, independente de religião, condição social, gênero ou etnia.
Não é questão de partido, mas de união. Não é questão de separação, mas de coesão. Oligarcas não servem. Tiranos tampouco. A equação não aceita essas incógnitas. Isso seria corrompê-la.
Como tratar disso na prática? Seja a mudança que gostaria para os outros. Dê o exemplo. No seu grupo, seja grande ou pequeno, dedique-se a cultivar e expressar esses valores, pois vai influenciar os demais. Se você lidera de um jeito melhor, já representa este país melhor que tanta sonhamos. Para uns, do futuro. Para você, neste caso, do presente.
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E é uma equação diferencial ordinária, isto é, depende de apenas uma variável independente. Qual é? É óbvio, a educação. Então, como líder, dê o exemplo e defina a inclinação da reta tangente. Eduque-se, constantemente.

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