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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Vontade de saber

Em 1900 Alfred Binet criou o famoso teste de QI, na França. Em 1983 o americano Howard Gardner publicou sua teoria sobre as Inteligências Múltiplas. Nestes últimos cem anos, muitos estudos, pesquisas, teorias e experimentos foram realizados, de Harvard à Sorbonne, sobre o tema do potencial humano. O que podemos dizer sobre isso de definitivo?
Ora, podemos com certeza afirmar que cada um de nós tem uma capacidade muitíssimo maior do que a que utilizamos. Mas deveria ser - mais importante do que esta constatação - a busca pelo desenvolvimento da criatividade o nosso foco, e não só a investigação sobre ela. Nada contra os estudos, mas eles são normalmente descritivos. Se quisermos fazer uso prático dessas descobertas, precisamos de algo mais prescritivo: como desenvolver minhas capacidades?
Ler, refletir, conversar, praticar exercícios físicos, dançar, jogar xadrez, meditar, apreciar (boa) música, tocar um instrumento, cantar, experimentar, desenhar, pintar, cozinhar, nadar, viajar, conhecer pessoas, aprender um idioma etc. São todas atividades que estimulam nosso potencial. Ele existe. E é imenso. Desenvolvê-lo é só questão de querer. Independente do que tenhamos aprendido ou não aprendido no colégio. Há muitas opções à sua disposição, não deixe o tempo passar sem aproveitar a oportunidade de ser mais inteligente a cada dia. A inércia se vence com iniciativa e uma boa dose de imaginação.
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Hoje, um dos grandes nomes da educação, Sir Ken Robinson, fala sobre como as escolas são falhas em promover a criatividade. Não podemos depender do ensino convencional. É mister buscar saber (philos-sophos) por própria vontade. Filosofia é amor à sabedoria, contudo é também vontade de sabedoria.

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