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quarta-feira, 6 de maio de 2015

Ambicioso, não ganancioso

Este é o perfil de cliente que gosto de assessorar. Para mim, como consultor, fica difícil ajudar quem não tenha ousadia e determinação para crescer e desenvolver seu negócio. Na falta de ambição, de um claro anseio por avançar, vem a inércia, a passividade. Na verdade, eu nem tenho muito o que fazer nestes casos. Mas será que isso se aplica somente aos meus clientes?
Há muitas pessoas que têm receio de serem vistas como ambiciosas. Seja por que não são mesmo, seja por que acham que seria ruim para sua imagem. Talvez o problema seja de confundir a ambição com a ganância. O ambicioso que realizar coisas; o ganancioso quer coisas para si.
É muito chato lidar com gananciosos. São de uma fealdade de comportamento... Afastam de sua proximidade pessoas visionárias, pois como uma voragem que tudo engole, querem para si - e somente para si - tudo o que as cerca. E os visionários não aceitam ser engolidos. Assim, os gananciosos ficam às voltas de outros como eles. Todos gordos, gordos de egoísmo, engolindo-se a si mesmos. Tem uma similaridade da ganância com a gula, parece. Pecados capitais.
Seja como for, essa obsessão pode causar mal a muita gente. Eu não quero trabalhar com clientes gananciosos.
Já com os ambiciosos, quero proximidade. Me interessa estar junto com gente que quer criar, desenvolver, elaborar, inventar, realizar. Assim, juntos, podemos fazer o bem, promover a riqueza, o progresso, o avançar da ciência, dos negócios, das organizações, das pessoas, de tudo o mais. Essa é a vocação da liderança.
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Um bom líder deve sonhar, ter metas ousadas, querer constantes desafios. Sobressair-se. Conquistar cada vez mais algumas páginas para si na história. Entretanto, nessas páginas, é melhor que sua assinatura seja de um ambicioso, mas não ganancioso.

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