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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

A Primeira Grande Guerra

O insólito assassinato do herdeiro ao trono austro-húngaro foi o estopim de uma guerra que matou milhões na Europa. Início do século XX; segundo muitos estudiosos, o mais violento da história da humanidade.
A rapidez com que as potências europeias mobilizaram seus contingentes evidencia o estado de tensão que havia entre esses países. Muito medo. Muita ganância.
Ao terminar a guerra, já não havia mais os impérios otomano e austro-húngaro, nem a Rússia czarista, nem a Alemanha dos kaiseres e a Inglaterra vitoriana perdia a hegemonia para os EUA. A mudança geopolítica ficou marcada no dia do Tratado de Versalhes que, na real, só preparava os caminhos para mais um conflito internacional, vinte anos depois.
Opressão, submissão, humilhação, isso tudo gera mais medo e mais desejo de vingança. Os erros de diplomacia foram homéricos. A Liga das Nações fracassou. E por quê? Ora, talvez já tivessem perdido uma guerra antes dessa...
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Como ensinou-me um grande filósofo: a Primeira Grande Guerra é, na verdade, nossa guerra interior. uma luta feroz contra nossas sombras - nossos instintos de medo e ganância. E é vencendo essa guerra que garantimos a paz.

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