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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Gestão do Crescimento

O CRESCIMENTO pode ser gerido? Deve. Afinal, gerenciar não significa outra coisa que resolver problemas, e há muitos problemas implícitos na dinâmica do crescimento.
Vejamos, por exemplo, o primeiro momento: o desejo de crescer. Nessa fase é necessário estratégia e aproveitamento de oportunidades; é necessário capacidade de execução, operacional mesmo, pois do contrário o plano não servirá para nada; é necessário ímpeto, ousadia, empreendedorismo, visão, coragem, por parte dos líderes; é necessário muita paciência também, pois a ansiedade normalmente corrói os ânimos e gera muitos atritos, de modo que o clima fica péssimo e o espírito de equipe dificultado; quem vai gerenciar isso tudo?
No segundo momento de uma empresa em crescimento: vai precisar de capital, pois alguém terá de financiar as aquisições, investimentos e o capital de giro que viabiliza o aumento da capacidade decorrente do aumento das vendas; vai precisar de pessoal, especialmente lideranças, uma vez que o trabalho vai crescer e alguém terá de se responsabilizar por ele; vai precisar de controle, pois a estrutura de custos vai mudar e se não houver atenção, pode ser que se perca dinheiro apesar do aumento da receita; vai precisar de nova infra-estrutura e possivelmente vai precisar de novas ferramentas de TI; enfim, vai precisar de muita coisa. Como se gerencia esse complexo de coisas?
Agora, no seu terceiro momento, já no seu novo patamar de tamanho – finanças, quadro de pessoal, vendas, clientes, mix de produtos, infra, etc – a empresa em crescimento precisará consolidar seu status, pois vai certamente conhecer novos desafios: um novo tipo de concorrência, um novo tipo de demanda do governo, uma nova demanda do sindicato, uma nova demanda da comunidade, uma nova demanda dos clientes, etc. De onde virá a inspiração e o conhecimento para gerenciar tantas novidades?
No primeiro momento, é importante avaliar o potencial de crescimento da empresa e definir uma estratégia para crescer.
No segundo momento, é necessário desenvolver lideranças e ajustar o organograma para o agora e prepará-lo para o amanhã.
No terceiro momento, é hora de criar evoluir a cultura da empresa para um estágio de maior maturidade, combinando a visão de mercado com as exigências internas.

Há ainda um quarto momento, onde se poderia pensar então no desafio da PERPETUIDADE. Mas este é outro desafio. Para outro texto.

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