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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Os Erros e o Vácuo de Vida

Errar é humano, mas não é agradável. Sempre se diz (eu mesmo digo) que pelos erros aprendemos e crescemos, tanto quanto ou ainda mais que com os acertos. Mas não é agradável errar.
Todos os líderes acumulam na sua carreira uma série de equívocos. As causas são várias, desde a ignorância circunstancial, devido à falta de experiência e conhecimento, até uma motivação inadequada, como podem ser a vaidade e a presunção. Quase ninguém está livre de passar por isso e normalmente quem não têm na sua história situações complicadas assim, viveu pouco ainda. A vida possibilita um conjunto incrível de vivências e não fora deste conjunto estão as coisas que fazemos errado.
Mas talvez o pior seja o vácuo de vida. Errar não é prazeroso, mas menos prazeroso é não ter vida preenchida.
Um líder com vácuo de vida não tem o que oferecer aos seus liderados. Ele é artificial, é de plástico. Um líder tem de ser bem humano, carregando consigo sentimentos e pensamentos que o possibilitem ter empatia com sua equipe. As pessoas precisam de gente assim à sua frente. Gente com vivências, gente com conteúdo.
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O que ocorre com os líderes vazios por dentro? Corrompem-se, na maioria das vezes. A natureza detesta vazios, e acaba os preenchendo de algum modo. Só que o faz com o que está por perto... E esses homens vazios por dentro normalmente não se aproximam de coisas boas. Ou seja, os erros da vida também nos protegem.

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