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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O que não muda.

A liderança é contextual e muitas coisas mudam ao variar o contexto. Não é a mesma coisa liderar uma equipe de executivos que um grupo de operários em uma obra; nem é comparável coordenar um time de TI em um projeto de implantação de software com um grupo de voluntários ajudando menores carentes em situação trágica de vida.
Eu já tive todas estas experiências - e outras mais. Posso garantir que há muita coisa que varia em cada uma dessas situações. Contudo, nem tudo muda. Há certos princípios que não se alteram, ou não deveriam alterar-se. Aqueles princípios que definem uma boa relação entre líder e liderado, em essência, são estáveis. Vejamos alguns:
- Respeito às pessoas, acima de tudo. Compreender as diferenças e ter a empatia para saber se colocar no lugar do outro. E, como dizia Confúcio, procurar não fazer aos demais o que não quer que seja feito com você.
- Atenção ao mais importante: que os integrantes do grupo estejam bem e cresçam com o trabalho. O principal resultado será sempre esse. Independente de pressões por resultados financeiros, prazos, etc, para mim, a consciência estará tranquila quando sabedora de que o compromisso de crescimento das pessoas que estão comigo foi atingido.
- Crescimento do próprio líder. Cada experiência, independente de qual seja o contexto, deve sempre servir de campo de provas e aprendizado para que os líderes se qualifiquem.
- Coesão. Qualquer que seja o trabalho feito, é imprescindível que ele deixe como marca uma história que será contada por quem dele participou. Surge um elemento de ligação entre os que viveram o projeto.
- Esperança. Em qualquer contexto, podemos viver experiências de trabalho em equipe que nos levem a insistir - teimosamente - na possibilidade de que as coisas sejam melhores. Sempre!

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Reflita sobre suas experiencias de liderança e tente identificar o que não muda. Aí está a essência do que você deve preservar. Sempre!

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