Há poucos dias recebi um livro da Internationa Leadership Association, à qual sou filiado, com o título Leadership 2050. Excelente publicação organizada por Matthew Sowcik. Ainda não o li, mas a ideia geral que permeia os artigos dos trinta autores (executivos, consultores, pesquisadores) é de qual será o contexto e os desafios para a liderança na década de cinquenta. Interessante.
Se considerarmos a geopolítica internacional com suas tensões "neo-guerra-fria" somadas ao terrorismo e à crise financeira, o que se espera politicamente falando não é nada fácil.
Se considerarmos o interesse dos jovens por estudar, aprender, desenvolver suas virtudes, ganhar moral e fortalecer o caráter, vemos que possivelmente teremos carência de material humano para uma nova cultura.
Se considerarmos que, apesar da onda new age, do pseudo-esoterismo, do uso de drogas, ainda somos uma sociedade bem materialista, consumista e "do espetáculo", o risco de se bestializarem as relações entre as pessoas é grave.
Se considerarmos o binômio autoritarismo-anarquia como ação-reação de uma geração rebelde que não confia em ninguém, onde estará o contrato social? Hobbes, poderá explicar?
Se considerarmos tudo isso... o desafio para os líderes de 2050 será enorme. Que podemos fazer nós, aqui e agora? Nossa responsabilidade é a de formar as novas gerações. Nossos filhos, alunos, sobrinhos, pupilos etc. Eles precisam de nosso exemplo, sobretudo, para sonhar algo diferente. Neste sentido, nosso desafio atual pode ser tão grande quanto esse do futuro. Afinal, foi o sonho passado que nos trouxe até aqui.
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Para 2050 espera-se muitas dificuldades. O sonho precede os acontecimentos. É o sonho que governa. Mas hoje há muita dificuldade em sonhar.
Nós precisamos conseguir sonhar um mundo mais humano. Você consegue?
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