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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Uma causa maior

Uma vez perguntaram-me o porquê do meu engajamento com projetos culturais e educacionais, como voluntário. Respondi que tinha convicção de que era isso que tinha de fazer por um mundo melhor. Minha contribuição. Cada qual com a sua. Daí perguntaram-me qual a minha motivação por querer mudar o mundo: medo, medo de ser medíocre.
Já sei que os psicólogos vão indicar traços de narcisismo. Que importa? Depois de ler Plutarco e Pressfield,  Cranston e Stengal, e inspirar-se com Alexandre e com Leônidas, com Blavatksy e com Mandela, como alguém pode querer uma vida comum? Melhor temer a mediocridade que a grandeza.
Podemos, ademais, seguir numa linha menos Nietzchiana e mais Kantiana. (Não mencionei Schopenhauer de propósito, pois ele era budista). Aliás, Kant expressa em seu "Ideia de uma História Universal com Propósito Cosmopolita" que, mais cedo ou mais tarde, vamos aprender a convergir nossos interesses e chegar a expressar o pleno potencial da humanidade. Ora, se é cedo ou tarde, por que não cedo?! Viver com amor por uma grande ideia é suficiente para impedir toda e qualquer carência. Ao invés de pedir amor, podemos dar amor.
Às lideranças de todos os cantos, provoco: se o altruísmo e a generosidade não servem de motivação suficiente para você se dedicar a uma ideia humanitária? Leia a biografia de grandes líderes e filósofos. Vai ser difícil não buscar uma causa maior.
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O mundo será um lugar maravilhoso e fraternal no futuro. Certo. E se assumirmos essa mesma atitude individualmente agora, já, hoje? Não seria o caso de anteciparmos a nossa vivência desse Ideal? De qualquer modo, há que ter coragem para viver com amor.

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